Biografia


 
           Dionilce Silva de Faria, natural do Estado do Rio de Janeiro, Tecnóloga Educacional, cultora da língua, da gramática e da filologia portuguesas, pes-quisadora e revisora de textos.

            Exerceu o magistério, mediante concurso público, em Brasília e no Estado do Rio de Janeiro, e manteve cursos preparatórios para concursos e vestibulares, lecionando Portu-guês e Matemática.


            Em 2009, fez o lançamento da Gramática: É Fácil Aprender Português, com a nova ortografia.

            Escritora, poetisa, declamadora e autora dos livros poéticos:
“O Amor Faz Milagres”, “O Minuto do Ver”, “Colhendo Morangos”, “O Fluir das Trovas” e “Aplausos”. Participante de inúmeras antologias poéticas.

            Seus trabalhos estão publicados em revistas, jornais e sites. Entrevistada em vários canais de TV.

            Membro do Cenáculo Fluminense de História e Letras, da Academia Pan-Americana de Letras e Artes, da União Brasileira de Trovadores e da Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil onde ocupa o cargo de oradora oficial.

            Pertencente ao Grupo Mônaco de Cultura e à ANE- Associação Niteroiense de Escritores.

            Patrona da Biblioteca da AMARFA - Associação dos Moradores do Condominio Argeu-Fazendinha.




Site


Poesias


Ele


Bateu à porta,
ninguém ouviu.
Discursou,
falou de amor,
de igualdade,
de sinceridade.

Fez milagres,
com humildade,
ensinou a crer
no seu poder.
Sofreu injúrias,
difamação.

Foi incompreendido,
injustiçado,
pisoteado.

Deu ao mundo
o seu perdão.
Deixou a sublime lição
do desapego,
da união,
do caminho da verdade,
da luz: Jesus.






Encontro Marcado


Tenho um encontro marcado
comigo mesma,
acender o fogo do meu interior,
cuidar de mim,
amar-me mais . . .
Acertar as contas do coração.
Resgatar o tempo gasto na entrega
para pagar o preço de uma paixão.

Virar a vida pelo avesso,
tirar o atraso,
ter uma sintonia com meu próprio eu,
com a força criadora, energética
que me faz gostar de mim mesma,
emanando uma vibração
para  outras pessoas
que necessitam achar-se,
no labirinto da vida,
nas emoções perdidas,
no campo da luta pela felicidade,
pelo amor puro, transparente
que emana de cada ser.






O discurso do silêncio


Ainda é tempo
de percorrer estradas não andadas,
de viver as emoções sonhadas ,
de mergulhar no parque da vida,
ler a folha que não foi lida.

Ainda é tempo
de achar o abraço não dado,
aquele beijo não trocado,
enfrentar o medo da perda,
não ficar sempre à esquerda.

Ainda é tempo
de deixar de ser nada,
cantar a vitória da alvorada,
escutar a voz da esperança,
acender a luz da temperança,
de discursar no meu silêncio
a posse de tudo que não tive.

Ainda é tempo
de mostrar tanto amor contido,
ouvir os ecos da noite,
falando ao meu eu sofrido,
palavras de flores, sem açoite,
fazendo-me sonhar, delirar
com um mundo sem cicatriz,
sentindo-me completamente feliz.






Quem ama cuida


Amazônia! Amazônia!
És brasileira, altaneira!
De ti o planeta depende
para sobreviver.
És do mundo o coração
que pulsa forte.
És a força do norte
em território brasileiro.
Como deixar perder
área tão valiosa?

Quem ama não descuida,
não  destrói,
não deixa roubar.
Procura vigiar
o que é nosso,
nossas matas,
os verdes do nosso Brasil.

Combate o desmatamento
para evitar o aquentamento,
a queimada das florestas.
Uma guerra, na terra,
para impedir uma crise fatal:
o aquecimento global.


Poesia classificada em primeiro lugar no VII Concurso
UPPES de poesias, no dia 16 de outubro de 2008, em Niterói.





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Criado em 1º de Dezembro de 2009